Publicação destaca potencial brasileiro de participação estratégica no mercado mundial
Os conceitos, usos e a legislação relacionados ao Hidrogênio Verde no Brasil são o tema do novo artigo técnico do Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec). As pesquisadoras do Núcleo de Energias Renováveis e Eficiência Energética de Sergipe (NEREES), Amanda Gonçalves e Fernanda Rodrigues, assinam o texto, que traz tópicos sobre normas e competitividade de custos.
A publicação aborda, entre outros aspectos, a produção de hidrogênio verde, resultado da eletrólise da água envolvendo fontes renováveis variáveis, como as energias eólica e solar. Algumas das vantagens deste combustível são sua alta densidade energética e a versatilidade de seu uso, além da possibilidade de funcionar como vetor de armazenamento de energia e o fato de ser livre de carbono (carbon free).
O artigo está disponível no site do SergipeTec, onde também é possível encontrar os demais textos que integram a série. Os artigos técnicos se destinam a pesquisadores, agentes públicos, investidores e outros interessados em temas conectados à matriz energética brasileira e sergipana.
Confira a prévia do artigo:
A descarbonização do planeta é um dos objetivos estipulados por países de todo o mundo até 2050.
As últimas estimativas da Agência Internacional de Energia (AIE), publicadas no final de 2019, vaticinam um aumento da demanda global de energia entre 25 e 30% até 2040 o que, em uma economia dependente do carvão e do petróleo, significaria mais CO2 e o agravamento das mudanças climáticas. Porém, a descarbonização do planeta nos propõe um mundo diferente até 2050: mais acessível, eficiente e sustentável e movido por energias limpas como o hidrogênio verde [1]. Nesse contexto, o hidrogênio aponta como uma prioridade na estratégia de energia e climática de diversos países, sobretudo, por viabilizar uma alternativa para setores de difíceis abatimento de emissões de carbono (hard-to-abate sectors) [2].
A seguir, conheça um pouco mais sobre esse elemento químico que promete ser o combustível do futuro. Saiba como ele é produzido, como o Brasil está inserido nesse contexto, as normas e legislações pertinentes, as possibilidades de usos nas próximas décadas e quais são as perspectivas de o hidrogênio verde se tornar competitivo.
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Última atualização: 1 de abril de 2022, 15:22
Tema é debatido pelas pesquisadoras Amanda Gonçalves e Fernanda Rodrigues, apresentando referência para Sergipe
O cenário da produção e utilização de Hidrogênio Verde no Brasil é o foco de mais um artigo técnico publicado pelo Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec). O texto tem autoria das pesquisadoras do Núcleo de Energias Renováveis e Eficiência Energética de Sergipe (NEREES), Amanda Gonçalves e Fernanda Rodrigues, e descreve a realidade do segmento no Estado do Ceará a fim de apresentar uma referência para o panorama sergipano.
Além de traçar um histórico sobre o uso do Hidrogênio Verde no País, o texto menciona pontos fortes dessa matriz energética, questões de ordem regulatória e o início da pesquisa sobre o tema no Ceará. O Hidrogênio Verde como ponte para a descarbonização das fontes de energia no cenário futuro já foi assunto de um dos textos integrantes da série de artigos técnicos do SergipeTec, demonstrando o foco da instituição no desenvolvimento de pesquisas na área.
Intitulado “Por que o Ceará é líder do Hidrogênio Verde no Brasil?”, o artigo encontra-se disponível para acesso no site do SergipeTec. No mesmo link, é possível encontrar os demais textos que integram a série, voltados a pesquisadores, agentes públicos, investidores e demais interessados em temas relacionados à matriz energética brasileira e sergipana.
Confira a prévia do artigo:
1. INTRODUÇÃO
Sabe-se que, a emissão dos gases do efeito estufa (GEE) é um dos fatores que geram o aquecimento global. Diante disso, a 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 21/UNFCCC) realizada em Paris em dezembro de 2015, informou que somente sob os cenários de emissões de GEE muito baixas e baixas será possível evitar um aumento de pelo menos 2°C até 2100 [1]. A Europa está empenhada em uma nova estratégia de crescimento que transformará a União Europeia em uma economia moderna, eficiente em termos de recursos e competitiva, visando a neutralidade carbônica até 2050 [2].
Em 2020, após a adoção da Estratégia Industrial Europeia, a União Europeia (EU) adotou as estratégias de integração do sistema energético [3] e sobre o hidrogênio [4] com o objetivo de consolidar o caminho para um setor energético totalmente descarbonizado, mais eficiente e interligado. Conforme declarado pela [5], este é um momento crítico para o hidrogênio, que hoje desfruta de um impulso sem precedentes. O mundo não deve perder essa chance única de tornar o hidrogênio uma parte importante para um futuro energético limpo e seguro [5] [6].
No Brasil, as estratégias específicas sobre o hidrogênio foram inclusas no Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação para Renováveis e Biocombustíveis, além de ter sediado e apoiado a 22ª Conferência Mundial de Energia de Hidrogênio em 2018 [7]. Já a norma ISO 14064 que detalha e orienta as organizações para a quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de GEE [8]. Outro documento que serve como base para o direcionamento do desenvolvimento de ações para a mudança climática é a Agenda 2030, constituída a partir 1 da documentação resultante da cúpula das Nações Unidas pela Resolução A/RES/70/1, de setembro de 2015 [9].
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Última atualização: 23 de março de 2022, 17:05
Texto aborda capacidade de produção da maior usina solar do estado e apresenta mapeamento das unidades em Sergipe
A análise de dados da produção de Energia Solar em Sergipe é o tema do mais novo artigo técnico publicado pelo Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec). O texto, escrito pelo gestor de Pesquisa & Desenvolvimento e Energia do SergipeTec, Marcos Felipe Sobral, aborda descreve o que é a Energia Solar e traz o panorama do assunto no Brasil e em Sergipe, a partir de dados disponibilizados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“O artigo surgiu através de uma ideia que a Absolar já executa, que é uma análise dos dados no Brasil inteiro. Decidimos fazer isso mostrando a situação em Sergipe. Quisemos mostrar esse panorama local, apontando, por exemplo, quem são os clientes, onde eles estão localizados e a quantidade de usinas em cada município sergipano”, afirma Marcos Sobral.
Intitulado “Energia Solar em Sergipe: Uma análise dos dados do Estado”, o artigo encontra-se disponível para acesso no site do SergipeTec. No mesmo link, é possível encontrar os demais textos que integram a série, voltados a agentes públicos e interessados em temas relacionados à matriz energética brasileira e sergipana. Até o momento, cinco publicações já foram realizadas.
Confira a prévia do artigo:
1. Energia Solar
De forma simplificada podemos definir que a Energia solar é a energia em forma de luz que é produzida pelo sol. A luz solar é uma porção da radiação eletromagnética emitida pelo Sol, em particular a luz infravermelha, visível e ultravioleta [1]. Além dos raios ultravioleta, infravermelho e do espectro de radiação visível, a luz solar é composta de um grande número de outros raios ou formas de radiação, como os raios cósmicos, os raios gama, os raios-x, e as radiações de rádio frequência [2].
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Última atualização: 29 de dezembro de 2021, 09:55
Texto é o quarto da série iniciada pelo Parque Tecnológico, com autoria da pesquisadora Samia Maciel
A importância da fixação do nitrogênio no solo para a agricultura é tema de mais um dos artigos técnicos publicados pelo Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec). A série, que se destina a pesquisadores, agentes públicos e interessados em geral, aborda temas relacionados à matriz energética brasileira e sergipana. A pesquisadora do Núcleo de Energias Renováveis e Eficiência Energética de Sergipe (Nerees), Samia Maciel, é autora do novo texto, intitulado “O Nitrogênio e sua importância na fixação no solo”.
No link é possível ter acesso ao artigo completo, assim como aos demais textos que compõem a série. Até o momento, três artigos já foram publicados, abordando temas como o Atlas Eólico de Sergipe, o uso do Hidrogênio Verde e as ações do Nerees.
Confira a prévia do artigo:
O nitrogênio (N2) é um macronutriente, essencial para a vida, encontrado em diversos compostos orgânicos, como aminoácidos e ácidos nucleicos, faz parte do DNA, da água que bebemos, do ar que respiramos, bem como, responsável pelo crescimento das plantas [1, 2]. O nitrogênio gasoso está presente no ar atmosférico, apresentando um percentual na composição de 78%, sendo o gás mais abundante se comparado aos outros gases que compõem o ar, como oxigênio (21%), gás carbônico (0,03%) e gases nobres (0,91%) [3].
Apesar de sua grande disponibilidade na atmosfera, não significa dizer que se poderá utilizá-lo em sua totalidade. O nitrogênio não pode ser utilizado pela maioria dos organismos. Animais e plantas não aproveitam o nitrogênio, pois não conseguem converter o N2 em uma forma metabolizável, uma vez que não apresentam enzimas adequadas para capturar ou fixar o nitrogênio atmosférico [4]. Poucas espécies são capazes de empregá-lo dessa forma, sendo essa uma capacidade atribuída a alguns tipos de bactérias e cianobactérias [5].
O Ciclo do Nitrogênio é um ciclo biogeoquímico que garante que esse elemento circule pelos seres vivos e pelo ambiente. A capacidade de capturar o N2 é primordial para garantir que esse elemento consiga completar seu ciclo entre os componentes vivos e físico-químicos do planeta [5]. As plantas necessitam do nitrogênio em maior quantidade e sua indisponibilidade, torna-se um limitante para a produtividade das mesmas em ecossistemas naturais e agrícolas [1]. A baixa fertilidade natural dos solos aliada a deficiência hídrica de determinadas regiões são fatores que impactam negativamente na produção agrícola e em todos os aspectos relacionados ao desenvolvimento vegetal trazendo consequências nefastas para a agricultura.
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Última atualização: 13 de dezembro de 2021, 16:30
O desenvolvimento de ações em Ciência, Tecnologia e Inovação na área de energias renováveis no estado é o foco do mais novo artigo técnico publicado pelo Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec). O texto apresenta a infraestrutura do Núcleo de Energias Renováveis e Eficiência Energética de Sergipe (Nerees), com destaque para o suporte em pesquisas sobre biomassa e energias solar e eólica. O artigo dá continuidade à série iniciada pelo Parque, com o propósito de estimular o debate entre pesquisadores e agentes públicos e privados ligados ao setor de energias.
A publicação é assinada pelo gestor de Energia do SergipeTec e coordenador do Nerees, Marcos Sobral, e pela pesquisadora do Núcleo, Samia Maciel. O artigo completo pode ser conferido no site do SergipeTec, por meio do link https://sergipetec.org.br/artigos-tecnicos/. No mesmo local, é possível visualizar também os dois textos lançados anteriormente, que abordam o projeto do Atlas Eólico de Sergipe e os estudos sobre o uso do hidrogênio verde.
Confira a prévia do artigo:
A Agência Internacional de Energia observa que o desenvolvimento e implantação de tecnologias de eletricidade renovável devem continuar a ser considerados em níveis recordes, mas políticas governamentais e apoio financeiro são necessários para incentivar implantações ainda maiores de eletricidade limpa (e infraestrutura de apoio) para fornecer ao mundo uma chance de atingir seus objetivos climáticos líquidos zero [1].
Com esse objetivo, em 2007 a FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) que é uma Agência pública que financia a inovação, desde a pesquisa básica até a preparação do produto para o mercado, lançou o CONVITE AOS ESTADOS – MCT/FINEP/Ação Transversal – PROJETOS ESTRUTURANTES DE C,T&I – 12/2007, com o objetivo de selecionar propostas para apoio financeiro à execução de projetos de pesquisa básica e aplicada e de desenvolvimento tecnológico, de natureza multidisciplinar, que tinham caráter estruturante para o Sistema de C,T&I (Ciência, Tecnologia & Inovação) no Estado de Sergipe e que estivessem em consonância com o planejamento estratégico de C,T&I de cada Estado do país.
A partir deste convite, o Estado de Sergipe apresentou proposta para implementação de projetos estruturantes nos sistemas estaduais de C,T&I [2]. O Estado foi aprovado na seleção e formalizou o Convênio nº 01.08.0498.00, nomeando de Projeto Estruturante de C,T&I do Estado de Sergipe – CTISE 2008, com aporte de recursos da FINEP e do Governo do Estado.
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Última atualização: 5 de novembro de 2021, 14:24
Dando continuidade à série de publicações relacionadas às pesquisas e projetos desenvolvidos com o suporte da entidade, o Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec) lança mais um artigo técnico. Desta vez, o texto é assinado pela pesquisadora do Núcleo de Energias Renováveis e Eficiência Energética de Sergipe, Samia Maciel. Intitulado “Hidrogênio verde: A energia do futuro – Cenário e Oportunidades”, o artigo aborda o uso do hidrogênio como matriz energética no Brasil e em Sergipe.
O artigo completo pode ser conferido no site do SergipeTec, por meio do link https://sergipetec.org.br/artigos-tecnicos/. O texto é destinado a pesquisadores, técnicos, agentes públicos e interessados em geral. No mesmo link, é possível acessar o artigo de abertura da série, intitulado “A oportunidade do Atlas Eólico de Sergipe”, de autoria do gestor de Energia do Parque, Marcos Felipe Sobral dos Santos.
Confira a prévia do artigo:
A produção de hidrogênio verde (H2V), também conhecido como hidrogênio renovável, tem sido apontada como uma das alternativas possíveis em busca da descarbonização das fontes de energia nos próximos anos [1; 2]. O hidrogênio apresenta três vezes mais energia que a gasolina comum e, ainda, é uma fonte de energia limpa uma vez que só libera água na forma de vapor e não produz dióxido de carbono (CO2) [3]. Conheça mais aqui sobre Hidrogênio Verde e seu uso nesse material da gigante espanhola Iberdrola [4].
Existem estudos que permitem utilizar o hidrogênio como combustível, contudo é importante considerar que o mesmo é altamente inflamável [2], tornando as operações de transporte e armazenamento, um grande desafio e, além disso, o processo produtivo requer grandes quantidades de energia, aumentando os custos do processo [5].
Tradicionalmente, 99 % do hidrogênio utilizado como combustível, é gerado a partir de fontes não-renováveis, como consequência, o processo polui o meio ambiente com altas emissões de CO2 [3]. O mercado mundial de hidrogênio é bastante relevante atualmente, sendo estimado ter respondido entre US$ 110 a US$ 136 bilhões em 2019, majoritariamente para uso não energético, em aplicações que incluem a produção de intermediários para fertilizantes, indústria alimentícia e produção de derivados de petróleo, entre outros [6].
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Última atualização: 21 de outubro de 2021, 11:47
Com o propósito de contribuir para o debate e a construção de conhecimento em ciência, tecnologia e inovação no estado, o Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec) inicia a publicação de artigos técnicos relacionados às pesquisas e projetos desenvolvidos com o apoio da entidade. O texto que abre a iniciativa é intitulado “A oportunidade do Atlas Eólico de Sergipe”, assinado pelo gestor de Energia do Parque, Marcos Felipe Sobral dos Santos. O documento aborda as potencialidades da matriz energética sergipana, com destaque para a energia eólica.
Trazendo o cenário brasileiro relacionado ao consumo de energias e mudanças climáticas, além de normas e órgãos reguladores do setor, o artigo contextualiza o desenvolvimento do Atlas Eólico de Sergipe. Atualmente em andamento, o projeto é proposto pelo Governo de Sergipe através da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec) e executado pelo SergipeTec, tendo como co-executores o Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS); o Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP); a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro); a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) – Tabuleiros Costeiros e a Universidade Federal de Sergipe (UFS).
O acesso aos artigos completos da série está disponível no site do SergipeTec, em https://sergipetec.org.br/artigos-tecnicos/. O conteúdo é destinado a pesquisadores, técnicos, agentes públicos e interessados em geral.
Confira a prévia do primeiro artigo:
1. Introdução
As Mudanças Climáticas já estão afetando a vida de todos, as manchetes recentes relacionadas ao clima extremo estão acontecendo no mundo todo. No Brasil, ainda em 2021, já é um ano marcado por eventos extremos do clima, recordes de temperatura (42ºC em Cuiabá e – 5ºC na serra catarinense) e a grave seca no Centro-Oeste e Sudeste [1].
Segundo o relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), o sexto relatório do Grupo de Trabalho I, mostra que o mundo provavelmente atingirá ou excederá 1,5 °C de aquecimento nas próximas duas décadas – mais cedo do que em avaliações anteriores [2]. Como consequência das mudanças climáticas, o Brasil está enfrentando a pior crise hídrica em 91 anos de monitoramento das bacias hidrográficas do país [3].
Para limitar o aquecimento global a 1,5°C na próxima década, ações para reduzir ou limitar emissões de alto carbono na atmosfera devem ser implementadas de forma agressiva, uma vez que mudanças de pequena escala não serão suficientes. É preciso de ações rápidas e grandes transformações [2]. Os principais responsáveis por esse aquecimento recente, são a queima de combustíveis fósseis e o corte de árvores [2]. Para reduzir a demanda por combustíveis fósseis e minimizar a pressão sobre crise hídrica que afeta diretamente as hidroelétricas, prejudicando assim, a geração de energia para o país, a diversificação da matriz elétrica, incluindo fontes limpas e renováveis como as fontes solares e eólicas, são consideradas fontes alternativas.
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Última atualização: 15 de outubro de 2021, 12:58