Governo de Sergipe participa de seminário sobre gás brasileiro para a reindustrialização do Brasil

O encontro, realizado na sede da Fiesp, em São Paulo, reuniu especialistas da área que discutiram estratégias de aproveitamento

O gás representa uma janela de oportunidades para Sergipe. Por isso, o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), participou, nesta segunda-feira, 17, do seminário ‘Gás Brasileiro para Reindustrialização do Brasil’, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), realizado na sede da Fiesp, em São Paulo.

O evento teve como pauta a discussão sobre a utilização do gás natural como insumo essencial do setor industrial, seu benefício dentro do mercado nacional e as estratégias de aproveitamento. O secretário executivo da Sedetec, Marcelo Menezes, esteve presente no seminário e destacou a importância de debater sobre o gás no Brasil. 

“Participar de seminários que englobam o gás no Brasil é essencial para Sergipe, que é um estado com grande potencial energético. Temos acompanhado cada dia mais seu crescimento no setor e, consequentemente, as portas estão se abrindo para novos investidores, parceiros nacionais e internacionais, o que refletirá positivamente, gerando mais emprego e renda para o estado”, pontuou.

Segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin, a desindustrialização precoce e severa foi muito ruim para o Brasil, por ser um país que proporciona melhores empregos, oferece mais pesquisa e inovação, além de salários mais altos e agregação de valor. “Todo esforço está sendo feito para estancar e recuperar o anel de industrialização e a reforma tributária vai simplificar, melhorar e ajudar a reduzir o custo no Brasil, que é fundamental para a indústria brasileira, estimulando investimento e exportação”, enfatizou Alckimin. 

Para o presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, a reindustrialização do Brasil pressupõe uma indústria moderna, digitalizada, inovadora, de baixo carbono e integrada às cadeias globais de valor e passa por três pilares fundamentais, além de outros fatores importantes. “É fundamental que o Brasil consiga finalmente aprovar a reforma tributária que tem sido debatida nos últimos 30 anos e será possível acompanharmos um ambiente mais saudável para o investimento e produção nacional sem penalizar nenhum setor”, destacou Josué. 

Estiveram presentes diversos especialistas e autoridades do setor industrial do país. Entre eles o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates; o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Henrique de Saboia; o senador de Sergipe Laércio Oliveira; e o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa.

Gás brasileiro

O gás brasileiro é um insumo essencial para a reindustrialização do país. No entanto, dos 140 milhões de m³ de gás natural produzidos diariamente no Brasil atualmente, quase metade é reinjetada em poços de campos offshore e não beneficia o mercado nacional, que chega a ter um terço da sua demanda atendida por importações de gás boliviano e GNL.

Última atualização: 19 de abril de 2023 09:12.

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